Designaciones de tiempo en: San Agustín, Kant y Husserl

Palabras clave: Tiempo, Fenomenología, Pensadores, Psicología

Resumen

El objetivo de este trabajo es presentar las influencias que contribuyen al desarrollo del estudio del tiempo en la fenomenología husserliana, discutiendo la relación entre el perfeccionamiento de la ciencia como episteme y el método fundamental para elaborar estudios sobre la percepción temporal. La producción de estudios de Edmund Husserl (1859-1938) sobre la temporalidad fue directamente influenciada por pensadores de la era cristiana temprana: San Agustín (354-430) y el filósofo idealista Immanuel Kant (1724-1804), de quien heredó el origen de los fenómenos trascendentales. La idea cartesiana de Cogito permitió posteriormente el desarrollo del método fenomenológico, utilizado en diferentes áreas de la ciencia y también en la Psicología y su segmentación, la Psicología Fenomenológica.

Citas

Agostinho de Hipona. (2004). Confissões (397) (J. Oliveira Santos, S. J. & A. Ambrósio de Pina, Trads.). Livro XI: O Homem e o Tempo. São Paulo: Nova Cultura.
Descartes, R. (2007). Discurso do método (3ª ed.) (M. E. A. Prado Galvão & M. E. Almeida, Trads.). São Paulo: Martins Fontes.
Gomes, A. (2005). Uma ciência do psiquismo é possível? A Psicologia empírica de Kant e a possibilidade de uma ciência do psiquismo. Revista do Departamento de Psicologia – UFF, 17(1), 103-111.
Gomes, W. B. (2014). Os últimos filósofos da antiguidade e a Psicologia dos teólogos cristãos [Nota de aula]. São Paulo: Imprensa Acadêmica.
Goto, T. A. (2007). A (Re) constituição da psicologia fenomenológica em Edmund Husserl (Tese de doutorado). Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas.
Husserl, E. (1965). A filosofia como ciência de rigor (A. Beau, Trad.) (2ª ed.). Coimbra: Editora Atlântida.
Husserl, E. (2000). Quinta lição. In A. Morão (Trad.), A ideia da fenomenologia (pp. xx-xx). Rio de Janeiro: Edições 70.
Husserl, E. (2006). Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: introdução geral à fenomenologia pura (M. Suzuki, Trad.) (7ª ed.). Aparecida, SP: Ideias & Letras.
Husserl, E. (2012). A Crise das Ciências Europeias e a Fenomenologia Transcendental. Rio de Janeiro: Forense.
Kant, I. (1959). Prolegômenos a toda metafísica futura que possa apresentar-se como ciência (A. P. e Carvalho, Trad.). São Paulo: Companhia Editorial Nacional.
Kant, I. (1966). Crítica da Razão Pura (J. Rodrigues de Mereje, Trad.). Rio de Janeiro: Edições de Ouro.
Kant, I. (1985). Resposta à pergunta: Que é “Esclarecimento”? In Textos seletos (2ª ed.). Petrópolis: Vozes.
Kant, I. (1995). Parte primeira da teoria elementar transcendental: Estética Transcendental. In Crítica da Razão Pura. Rio de Janeiro: Editora Ediouro.
Pascal, G. (2005). Compreender Kant (9ª ed.). Petrópolis: Vozes.
Siemek, M. (2001). Husserl e a herança da filosofia transcendental. Revista de Filosofia Síntese, 28(91), 189-202.
Stein, E. (2002). La antropologia como fundamento de la pedagogia. In La estructura de la Persona humana (1ª ed.). Biblioteca de autores cristianos.
Tourinho, C. D. C. (2011). A filosofia como ciência rigorosa, a crítica ao psicologismo e a autoreflexão da consciência transcendental. Cadernos da EMARF, Fenomenologia e Direito, 3(2), 1-144. Rio de Janeiro.
Publicado
2024-07-01